Os Pão de Forma
Era um dia
quente de verão na pequena e tranqüila cidade de Baguete ao norte da Itália,
todos os moradores estavam felizes, pois nunca tinham produzido tanto trigo,
pães de forma e leite. No alto da Colina dos Ventos ficava a grandiosa casa dos
Mastim, a família mais rica da cidade, suas terras perdiam de vista, tinham
pomares e o grande armazém de pães da cidade lhes pertencia, mas não eram só os
pães que enriqueceram essa família, o leite era o maior triunfo, exportavam
para vários países Europeus.
No
dia seguinte após as celebrações, os moradores acordaram e não encontraram
nenhum pão de forma, todos os pães tinham sumido misteriosamente, nem farelos
aviam no chão. À medida que o meio dia se aproximava as notícias de cidades
devastadas por pão começaram a chegar, ninguém entendia o que estava
acontecendo, os repórteres filmavam o céu e tudo o que podia ser visto era
pontos voadores disparado outras coisas nas pessoas, carros, prédios e tudo que
era feito pelo homem, estavam tomadas pelo pão, ninguém sabia o que fazer
estavam todos desesperados, a humanidade iria sucumbir aos pães de forma?
Poderia alguém fazer alguma coisa?
A
resposta é não e sim, quando os pães de forma chegaram em Baguete os moradores
estavam esperando os pães com suas unhas e dentes literalmente, os pães iam
avançando e as pessoas reagiram de forma animalesca, atacando os alimentos a
base de trigo que eles tanto gostavam, mas parecia ser inútil pois os pães se
regeneravam a cada dentada, para eles morrerem era necessário devorá-los por
completo, mas o número de estômagos eram muito inferior, seria necessário algo
que os meta-se e impedisse sua regeneração, Fratelo Mastim o todo poderoso da
cidade resolveu jogar leite nos pães, que acabaram ficando lentos e fáceis de
serem engolidos, a notícia se espalhou, e rapidamente (e finalmente) o mundo
todo tinha sido alimentado.
